As regiões com maior densidade demográfica, maiores que 100 hab/km²) concentram-se nos litorais. Características históricas, econômicas e climáticas influenciam.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, dia 29, o mapa de Densidade Demográfica, por meio de dados do Censo Demográfico realizado em 2010, que revela a distribuição populacional no país.
A pesquisa demonstra grandes diferenças na concentração da população, apontando uma maior incidência nos litorais do que nas áreas centrais do país. As maiores densidades demográficas, superiores a 100 hab/Km², de acordo com o Censo, estão em regiões que abrangem os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e demais áreas litorâneas. Estes dados podem estar ligados a fatores históricos, uma vez que estas áreas sempre estiveram mais sujeitas à grandes ocupações desde o início da colonização.
As ocupações em áreas fora das regiões litorâneas as ocupações entre o eixo de Brasília e Goiânia e que vem se estendendo a Cuiabá, podem ser explicadas pela própria criação da Capital Federal. As demais capitais planejadas de Belo Horizonte e Minas Gerais também foram as responsáveis pela formação das ocupações no Norte e Nordeste.
Baixas Densidades
As regiões com menores densidades, até no máximo 1 hab/km² estão situadas no Norte e Centro-Oeste, mais algumas áreas do interior no Nordeste, noroeste e sudeste de Minas Gerais e pampas gaúchos também estão inclusas nas áreas de menor ocupação.
De acordo com IBGE, o baixo povoamento destas áreas, está ligado, da mesma forma, há fatores históricos, características físicas e ambientais, uma vez que foram áreas de produção mineradoras, com baixa ocupação, também associadas a forte produção agrícola e pecuária, que também reforça este quadro.
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