Pesquisa sobre a Influência das marcas no público adolescente

 
Olá galera, sei que esta chegando o recesso, período de descanso das atividades escolares, mas eu venho aqui pedi a colaboração de vocês com essa atividade de pesquisa sobre seus gostos por marcas. É rapidinho, basta apenas responder esse Formulário abaixo com algumas perguntas, que foram feitas para conhecer os seus gostos e identificar o poder que as marcas exercem sobre vocês. Não precisa se preocupar, pois não tem identificação e sua identidade será mantida no mais criterioso sigilo. Espero a sua participação. Até mais!
 

 
 
 

Ler ou não ler


O nível de analfabetismo em nosso País ainda é grande. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o analfabetismo no Brasil, que vinha em queda constante desde 1998, voltou a crescer no ano passado. Foram identificadas 13,2 milhões de pessoas que não sabiam ler nem escrever, o equivalente a 8,7% da população total com 15 anos ou mais de idade. Em 2011, eram 12,9 milhões de analfabetos, o equivalente a 8,6% do total. Em 2004, a taxa de analfabetismo brasileira chegava a 11,5%. Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2012). O levantamento consultou 147 mil domicílios em todo o Brasil.
Esse crescimento foi observado pelos números nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. O Nordeste concentra 54% do total de analfabetos do País. Já no Centro-Oeste, região que nos abriga, a taxa de analfabetismo alcançou 6,7% em 2012, acima dos 6,3% observados no ano anterior.
O mais interessante é que o nível de escolarização no Brasil cresceu em 2012, ainda segundo informações do IBGE. O número de estudantes com nível superior completo chegou a 14,2 milhões, aumento de 6,5% frente aos dados de 2011. Entre as pessoas com 25 anos ou mais de idade, 12% tinham tal nível de escolaridade. Antes, em 2011, essa proporção era de 11,4%.
É fato que existem pessoas que nunca tenham lido sequer poucas palavras, por não ter aprendido a ler. Existem, ainda, aquelas pessoas que aprenderam a ler, foram alfabetizadas, formaram, exercem hoje uma profissão, mas admitem que nunca tenham lido um livro por completo. Como é o caso do jovem herdeiro de uma fortuna estimada em U$ 30 bilhões, Thor de Oliveira Fuhrken Batista, primogênito de um dos homens mais rico do mundo e da eterna rainha do Carnaval, o ex-casal Eike Batista e Luma de Oliveira.
Thor Batista já admitiu em entrevista à revista Veja que nunca leu um livro. O universo por onde o jovem vive é, de fato, um mundo paralelo, onde a lógica tradicional se encontra suspensa. Sua estreia à frente dos negócios aconteceu antes mesmo de ele ter concluído o curso superior. Ele se matriculou no curso de economia do Ibmec, mas logo no primeiro ano trancou sua matrícula, porque segundo ele, achou o ritmo muito puxado. Apesar de ser fluente em inglês e alemão e ter estudado em uma das escolas mais tradicionais do Rio de Janeiro, o jovem cursou supletivo para concluir o ensino médio. Ler, definitivamente, não está entre suas preferências. De acordo com ele, gosta apenas de textos sobre carros e fisiculturismo. Costuma se informar sobre negócios em um caríssimo serviço online fornecido pela agência americana Bloomberg, ao custo de U$ 5 mil. Algo, além disso, nem pensar. “Nunca li um livro inteiro”, admite e completa: “na época da escola, copiava os resumos da internet para fazer as provas”. No entanto, Thor, geralmente diz que a falta de aplicação nos estudos é compensada por um aguçado tino para investimentos. “Comprei o Aston Martin com o dinheiro que ganhei na bolsa”, afirma o jovem.
Mais do que
se imagina
Fora Thor Batista, existe muito mais gente que nunca tenha lido do que você imagina. Muitas pessoas nunca leram um livro completo por falta de incentivo, vontade, oportunidade ou preguiça mesmo.
Uma pesquisa foi realizada com 2 mil participantes no Reino Unido e se constatou que a maior parte das pessoas, cerca de 60%, admitiu mentir sobre ter lido os clássicos da literatura. A intenção, obviamente, é parecer mais inteligente. Mais da metade dos entrevistados confessou exibir em suas prateleiras livros que nunca leu. Outras táticas usadas pelos entrevistados para denotar inteligência incluem mudar a aparência, corrigir erros de gramática cometidos por terceiros, usar citações famosas em conversas e dizer ter um nível de fluência em idiomas estrangeiros maior que o verdadeiro.
O DMRevista entrevistou algumas pessoas e pôde constatar que realmente muitas delas não têm interesse por leitura. Tatiane Teixeira, 26 anos, afirmou que quase não lê por não ter afinidade com livros. “Não gosto, não sinto vontade de ler”, disse Tatiane. Quando perguntamos sobre sua preferência entre livros e filmes ela afirmou: “prefiro filmes, porque eles geralmente conseguem prender minha atenção e os livros não”, completa a jovem.
Patrícia Silva, 32 anos, já pegou livros para ler e não concluiu a leitura até o final. “Algumas vezes não terminei de ler por preguiça, porque na maioria das vezes o início da história me desanima e daí não consigo ir até o fim”. Ela afirmou que somente um livro chamou sua atenção e prendeu a leitura até o final. “Só consegui ler até o fim a trilogia dos 50 Tons de Cinza. Minhas amigas até comentavam o quanto fiquei curiosa”, reafirma Patrícia.
Livros digitais
A Agência Brasil publicou uma matéria recentemente sobre livros digitais, na qual uma pesquisa feita pela  Câmara Brasileira do Livro (CBL) apontou que o mercado deste tipo de livro cresceu mais de 350% de 2011 para 2012. Mesmo assim, ainda não alcança 1% do faturamento das editoras no País. Segundo a diretora da CBL, Susanna Florissi, o livro digital, ou eBook, já é uma realidade, mas tanto o mercado editorial como os consumidores ainda precisam se adaptar à nova plataforma de leitura.
Esse setor ainda está engatinhando em nosso País, no início de seu desenvolvimento, mas boa parte do mundo já está acostumada com os e-book’s. De acordo com a pesquisa da CBL, 68% das editoras comercializam livros digitais, sendo que 59% ainda estão inseguras quanto ao formato a ser utilizado. Do total que respondeu a pergunta, 58,7% usam plataformas dos canais de venda e 52,4% usam distribuidoras digitais. A maioria das editoras, 70%, vendem o arquivo com DRM, um tipo de bloqueio que não permite que sejam feitas cópias.
Segundo Câmara Brasileira do Livro, grandes corporações como Apple Store e Google Play são os principais meios de venda do livro digital. Outra prova da tendência da digitalização dos livros é o sucesso do Portal Domínio Público, do Ministério da Educação (MEC). Criado em 2004 com 500 obras, hoje são 171.311 obras disponíveis, a maioria de textos, mas também há imagens, sons e vídeos.
Entre os destaques do Domínio Público estão a obra completa de Machado de Assis, disponibilizado por ocasião do centenário de morte do escritor, em 2008, poemas de Fernando Pessoa, peças de William Shakespeare, Sófocles e Gil Vicente, livros de Joaquim Nabuco, Aluísio Azevedo, Eça de Queiroz, Miguel de Cervantes e Julio Verne, além de literatura infantil, música erudita brasileira, hinos e a coleção História Geral da África. Os arquivos são disponibilizados em formato PDF para textos e MP3 para áudios.
Adriano Herrero, 27 anos, empresário no ramo da tecnologia, afirma que opta pela leitura de e-book’s pela praticidade. “O mundo da tecnologia está se unificando, e hoje é possível ter a liberdade de continuar sua leitura em qualquer lugar que você esteja, e a partir de qualquer dispositivo eletrônico. Isso é muito prático”. De acordo com Adriano, a única desvantagem desse tipo de leitura é a ausência do livro físico. “Quando iniciamos a leitura no e-book é diferente de uma leitura em um livro normal. Com o livro físico sentimos o cheiro das páginas novas, o que nos faz lembrar inconscientemente daquela época da escola, do romance com o aprendizado, da paixão com o primeiro livro”, completa o empresário.
Quero ler, e agora, por onde começar?
O DMRevista preparou algumas dicas para você entrar nesse universo:
Não exija demais de si mesmo no início, o ideal é buscar obras fáceis e descomplicadas. À medida que avança na leitura, comece a pesquisar palavras desconhecidas no dicionário. Ler devagar também é essencial para absorver e assimilar a história. Não tenha pressa, tudo bem se você demorar meses para chegar à última página, a leitura, como muitas coisas, é um hábito, adquiri-lo exige perseverança: aí a importância de não desistir no meio do caminho.
Abaixo segue uma pequena lista de boas opções de livros, considerados clássicos:
 
Bíblia Sagrada
Do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
A Divina Comédia, de Dante Alighieri
Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Fausto, de Goethe
Madame Bovary, de Gustave Flaubert
Os Sertões, de Euclides da Cunha
O Príncipe, de Maquiavel
As Viagens de Guliver, de Jonathan Swift
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
Moby Dick, de Herman Melville
O Processo, de Franz Kafka
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
Coração das Trevas, de Joseph Conrad
Hamlet, de William Shakespeare
Os Miseráveis, de Victor Hugo
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
 
Fonte: DM.Com

Mais de 70% dos jovens que não estudam nem trabalham são mulheres


Um em cada cinco jovens brasileiros de 15 a 29 anos não trabalhava nem frequentava a escola em 2012, sendo que cerca de 70% eram mulheres. Os números são resultado da Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, divulgada nesta sexta, dia 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo, chamado de nem-nem, reúne 9,6 milhões de pessoas e era maior entre os jovens de 18 a 24 anos de idade (23,4%). No subgrupo de 15 a 17 anos, a proporção foi 9,4%.
Entre as mulheres nem-nem, 58,4% tinham pelo menos um filho. A proporção cresce com a idade: 30% das meninas com idade entre 15 e 17 anos, 51,6% entre 18 a 24 anos e 74,1% do grupo entre 25 e 29 anos.
Aos 19 anos, Thayane dos Santos é mãe de Carlos, de 2. Ela mora na casa da mãe com mais dois irmãos. A jovem terminou o ensino médio, mas não estuda nem trabalha. "Não tenho quem fique com ele [Carlos], porque minha mãe trabalha e meus irmãos estudam. Não há creche pública perto de casa e os trabalhos que encontrei pagavam pouco e não daria para eu pagar alguém para cuidar dele", explicou, ao contar que teve uma oportunidade de trabalhar em casa de família e em uma loja, mas recusou por causa do filho.
De acordo com a coordenadora-geral da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, não é possível atestar uma causa direta entre ter filho e não trabalhar nem estudar. "Precisamos ter uma estrutura melhor de creches, por exemplo. Nós, mulheres, sabemos como é difícil conciliar trabalho com filho", comentou.
Entre as pessoas de 15 a 17 anos de idade que não frequentavam escola e não trabalhavam, 56,7% não tinham o ensino fundamental completo, embora devessem estar cursando o ensino médio, segundo as recomendações do Ministério da Educação.
Em relação as pessoas de 18 a 24 anos, que deveriam ter ao menos o ensino médio completo, somente 47,4% das que não trabalhavam e não estudavam tinham completado esse nível de ensino. A maioria (52,6%) tinha o ensino médio incompleto.
Segundo os pesquisadores, a situação é preocupante para as pessoas de 25 a 29 anos que não trabalhavam e não estudavam, uma vez que 51,5% tinham ensino médio incompleto, 39,2% completo e 9,3% ensino superior incompleto ou completo.
Segundo o IBGE, entre as mulheres de 15 a 17 anos que não tinham filho, 88,1% estudavam e somente 28,5% das que tinham um filho ou mais estudavam. Um total de 68,7% delas não estudavam nem completaram o ensino médio.
No grupo de mulheres de 18 a 24 anos de idade, 40,9% daquelas que não tinham filho ainda estudavam, 13,4% não estudavam e tinham até o ensino médio incompleto, 45,6% não estudavam e tinham pelo menos o ensino médio completo.
No mesmo grupo etário, entre aquelas que tinham filho, somente 10% estudavam, 56,7% não estudavam e tinham até o ensino médio incompleto, 33,3% não estudavam e tinham pelo menos o ensino médio completo.
Fonte: Agência Brasil

Diferença de renda entre homens e mulheres é maior em cargos de chefia


A diferença de rendimentos recebidos por homens e mulheres é maior em cargos de direção e gerenciais, indica pesquisa divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, elas ganharam, em média, 73% do salário recebido pelos homens. Avaliando apenas cargos de direção e gerenciais, no entanto, esse percentual cai para 69%.
Nos setores de construção, educação, saúde e serviços sociais e transporte, armazenagem e comunicação, esses percentuais são ainda menores: 37%, 60% e 64%, respectivamente. Já a menor diferença está no setor de alojamento e alimentação, onde os rendimentos das mulheres equivalem a 82% dos masculinos.
Segundo o IBGE, a maior concentração de mulheres em cargos de chefia no ano passado estava no setor de comércio e reparação, com 601 mil – o equivalente a 36,5% do total de mulheres de 25 anos ou mais de idade em cargos de direção e gerenciais (1,7 milhão de mulheres).
Jornada de trabalho

O levantamento do IBGE também aponta que a jornada média semanal de trabalho doméstico das mulheres caiu pouco mais de duas horas entre 2002 e 2012. A jornada dos homens com esses mesmos afazeres, no entanto, praticamente não se alterou.

“Esses resultados indicam uma redistribuição por parte das mulheres acerca do seu tempo, embora os afazeres domésticos sejam uma atividade predominantemente feminina e elas tenham um excedente de mais de 4 horas na jornada total comparativamente aos homens na soma de ambas as formas de trabalho”, diz o estudo.
Segundo o levantamento, a jornada de trabalho total das mulheres em 2012 era de 56,9 horas semanais, enquanto a dos homens era de 52,1 horas.
Formalização

De 2002 a 2012, houve um aumento significativo da proporção de trabalhadores em trabalhos formais, que passou de 44,6% para 56,9%. Os crescimentos foram significativos nas regiões Sul e Centro Oeste, onde a formalização passou de 49,6% para 65,6% e de 44,3% para 60,8%, respectivamente.

A menor variação ocorreu na região Norte, cuja taxa de formalização ficou em 38,6% da população ocupada em 2012, percentual abaixo da média nacional, e pouco acima dos 33,9% registrados dez anos antes.
Houve expansão da formalização também na região Nordeste, cuja taxa passou de 26,7% para 38,6%, uma variação de quase 45%. “Apesar de expressivo crescimento na formalização, esta região manteve um padrão semelhante à Região Norte, com menos de 40% de seus trabalhadores em trabalhos formais”, diz o estudo do IBGE.
O levantamento ressalta que, entre as Unidades da Federação, o Maranhão registrou a maior proporção de trabalhadores em trabalhos informais, 74,5%.

Fonte: G1

Atividade de Geografia para 3M4 professora (Xenia)

Essa noticia galera é importante pois irá servir de base para a nossa atividade que deverá ser entregue até segunda feira e atenção valerá nota ok !

Em nosso trabalho anterior sobre a estação da Lapa com vocês da turma 3M4 trabalhamos temáticas como aspectos históricos e sociais , o assunto agora é sobre população mais o tema será o mesmo histórico e aspectos sociais . O trabalho será o seguinte :

1 ) A atividade será em quarteto ou em trio 
2) Diante de nossas aulas  sobre a assunto de população , vocês irão fazer um painel de reportagens em diferentes épocas no Brasil e analisar em uma redação quais foram as principais mudanças sociais sobre a população brasileira em cada reportagem exibida no painel 
3) o mínimo são 4 reportagens 
4) poderá ser realizada em uma cartolina 
5) A atividade será em quarteto ou em trio 
6) deverá ser entregue até segunda feira 
7) vocês podem colocar reportagem sobre tx de natalidade, mortalidade , expectativa de vida do brasileiro enfim.....


Texto


Em 2040, população idosa vai superar 
número de jovens

O Brasil está oficialmente ficando mais velho. Entre os anos de 1992 e 2009, a participação de idosos na população brasileira passou de 0,9% para 1,6%. Embora o percentual seja baixo, fala-se de 2,9 milhões de pessoas com 80 anos e mais. No entanto, o que mais impressiona vai ocorrer apenas por volta de 2040: o número de pessoas com mais de 50 anos vai superar os indivíduos de 0 a 30 anos, de acordo com análise divulgada nesta segunda-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE). 

- O envelhecimento populacional é, hoje, um fenômeno mundial, mas no Brasil ocorre de forma acelerada – afirma a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, Ana Amélia Camarana. 

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Desemprego cresce entre os mais pobres, indica estudo
Com 80% do Censo concluído, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já conseguiu traçar parte do retrato do país e apontou que o país está mais velho e com famílias menores. 

Segundo Ana Amélia, o envelhecimento populacional é resultado da manutenção por um período razoavelmente longo de taxas de crescimento da população idosa superiores às da população mais jovem. Ou seja, as pessoas estão vivendo muito mais tempo enquanto o número de nascimentos está caindo. 

Além do envelhecimento da população total, a proporção da população “mais idosa”, de 80 anos e mais, está aumentando também, alterando a composição etária no próprio grupo, ou seja, a população idosa também envelheceu. O resultado, de acordo com o levantamento, mostra que em 2040 a camada chamada de “idosa” terá pessoas de 60 a 100 anos de idade. 

O processo de envelhecimento é muito mais amplo do que uma modificação de pesos de uma determinada população, já que altera a vida dos indivíduos, as estruturas familiares, a sociedade etc. Altera, também, a demanda por políticas públicas e a pressão pela distribuição de recursos na sociedade. 

Essa nova realidade, segundo Fernando Arbache, professor de logística e infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV), deverá vir acompanhada de nova mentalidade para receber esse contingente de forma adequada. 

- É preciso mudar como as instituições públicas e privadas enxergam os idosos, principalmente em termos de políticas públicas. Se compararmos com o passado, o Brasil já melhorou bastante nas questões á acessibilidade, pois hoje já sabemos que é preciso conceder serviços já pensando nos deficientes e nos idosos, mas se compararmos com outros países, como Chile, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Canadá, ainda temos um longo caminho a percorrer. 

Por isso, de acordo com a técnica do Ipea, suas consequências têm sido, em geral, vistas com preocupação, por impor desafios ao Estado, ao mercado e às famílias. 

- O primeiro desafio é certamente a questão previdenciária já que com mais idosos será preciso ter mais dinheiro para garantir a aposentadoria a todos. Uma segunda mudança importante que vai ocorrer é a acessibilidade. Por exemplo, o mercado imobiliário deve pensar moradias para idosos, com rampas, elevadores, calçadas rebaixadas, pisos antiderrapantes etc. 


Segundo o levantamento, quatro são as políticas mais importantes para a população idosa: renda para compensar a perda da capacidade de garantir seu sustento por meio do trabalho– previdência e assistência social –, saúde, cuidados de longa duração e a criação de um entorno favorável – habitação, infraestrutura, acessibilidade, redução de preconceitos etc.

Desigualdade Social e as Classes Sociais


No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.
Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia.
Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade. 

Desigualdade social: a pobreza como fracasso

 Desigualdade SocialNo século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização,  dando origem assim as relações entre o  capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização.

A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de     negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.

O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal .
Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a  pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.
O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres. 


A desigualdade como produto das relações sociais    

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como  a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.
Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser.
Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam  a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros.
Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.
As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classes produz  e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.
As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros. 


As classes sociais

As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.
As desigualdades são vistas como coisas absolutamente  normais, como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.
Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação  e a apropriação, eram os ricos, quem  trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social . Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os ricos,  sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina só economicamente como politicamente e socialmente.


A luta de classes

As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários.
Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se conciliar os interesses de classes.
A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.
A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.
Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.
Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso?
A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição.
A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo. 


A desigualdade social no Brasil

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
A desigualdade social não é acidental, e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.
Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.
A industrialização  no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.
A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego. 


Desenvolvimento e pobreza 

O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.
A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.
Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra.
De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza.
As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para nota-la.
Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.


A pobreza absoluta

Quando se fala em desigualdade social e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!
A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta.
Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.
Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.
As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.


A extrema desigualdade social

Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil.
Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.
Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdade social.
Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos, prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena parcela da poppulação.
Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital, combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coréia do Sul, Äfrica do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais.
O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade e desigualdade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial. 

Bibliografia: TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993

Fonte: Colar da Web.

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Curiosidades


Fonte: Portal IG

Um quinto dos jovens adultos não trabalha nem estuda no Brasil



Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira (29) revela que pelo menos um quinto dos jovens brasileiros de 25 a 29 anos, ou 21,3% dessa população analisada pelo levantamento, não trabalha nem estuda. 

Segundo a “Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida das população brasileira” , cuja avaliação foi realizada em 2012, entre os jovens de nesse grupo, apenas 11,2% estudavam. Do total, 8% cursavam ensino superior, mestrado ou doutorado. Já cerca de três quartos das pessoas nessa faixa etária trabalhavam.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, os conhecidos como “nem-nem” (nem trabalham nem estudam) representavam 19,6%;  a proporção entre os de 15 a 17 anos foi de 9,4%, enquanto no grupo que concentra os jovens de 18 a 24 anos, a incidência chegou a 23,4%.



O nível educacional dos “nem-nem” também se revelou preocupante, de acordo com o levantamento: 56,7% dos adolescentes de 15 a 17 anos nesse grupo não tinham nem o ensino fundamental completo. Jovens dessa idade normalmente estariam no ensino médio.

Menos da metade dos jovens de 18 a 24 anos dos que não estudam nem trabalham tinham completado o ensino médio – 43,2% - enquanto 52,6% não tinham concluído esse período do ensino.  Entre os brasileiros de 25 a 29 anos fora da escola e do mercado de trabalho, 51,5% tinham até ensino médio incompleto, 39,2% tinham ensino médio completo
e somente 9,3% tinham ensino superior incompleto ou completo.

Mulheres

Entre as mulheres, a proporção das “nem-nem” aumenta consideravelmente entre 25 e 29 anos: 76,9% não trabalham nem estudam. Num grupo mais jovem, de 15 a 17 anos, elas somam 59,6%. 

A pesquisa destacou que, no grupo de mulheres “nem-nem”, a proporção das que tinham pelo menos um filho era de 30% entre as mais jovens, de 15 a 17 anos; 51,6% entre o grupo das mulheres de 18 a 24 anos e 71% entre 25 e 29 anos de idade.

A pesquisa leva em consideração, principalmente, os dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O levantamento se apoia em dados sobre a população brasileira, desigualdades raciais e de gênero, arranjos familiares, domicílios, educação, saúde, trabalho e rendimento e compara informações de 2002 e 2012. O objetivo é conhecer a realidade brasileira, sobretudo para avaliar a qualidade de vida do brasileiro.

Fonte: Portal R7

1% da população acima de 18 usa bicicleta para trabalhar





Segundo o último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Grande ABC soma mais de 2,5 milhões de habitantes. Desse total, 2,3 milhões fazem parte do grupo de trabalhadores com mais de 18 anos. O Instituto de Pesquisas da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Inpes/USCS) decidiu investigar qual a modalidade de transporte utilizada por esse segmento para chegar ao local de trabalho. A pesquisa revela que apenas 1% desse nicho (aproximadamente 23 mil pessoas) prefere a bicicleta.

A cidade de Ribeirão Pires desponta no ranking das sete cidades como a que mais utiliza esse modal: 2,6% dos trabalhadores com mais de 18 utilizam a bicicleta na cidade, seguida da populosa São Bernardo (1,9%), Rio Grande da Serra (1,8%), Diadema (1,3%), Mauá (1,2%), São Caetano (0,6%) e Santo André (0,4%).

Em 2008, a média no ABC era um pouco maior, 1,2%. Na avaliação do gestor do Inpes, Leandro Prearo, a tendência, ao contrário do esperado, é que o número de adeptos à bicicleta continue decrescendo. Para justificar a projeção, Prearo argumenta que o uso desse modal está atrelado a questões econômicas. "A maioria utiliza a bicicleta por reflexo de outros fatores, como o alto custo da tarifa de ônibus, a falta de um veículo particular ou até mesmo a proximidade com o local de trabalho. A escolha por preocupação com a sustentabilidade ou com a saúde ainda não ganhou espaço no ABC", pontua.

Na escala de modais utilizados para chegar ao trabalho, até caminhar tem mais adesões do que a bicicleta. Segundo o levantamento do Inpes realizado em 2012, 20,7% dos trabalhadores do ABC com mais de 18 anos preferem ir a pé ao trabalho. Outros 33,9% utilizam ônibus; 32,4% vão de carro; 10,3%, de trem ou Metrô; 9,7% trabalham em casa e 5,2% optam pela motocicleta.

Para Prearo, o fato de o veículo particular ainda ser um dos principais objetos de desejo do brasileiro também influencia a pouca utilização da bicicleta. "Eu não tenho uma visão romântica sobre bicicletas. Para mim, a questão é estritamente econômica e cultural. Quem tem um carro não vai abrir mão do conforto para andar de bicicleta, principalmente com a falta de segurança e ciclovias. E quem não tem carro, quer ter", comenta.

Os apontamentos de Prearo convergem com os dados do Inpes que confrontam o avanço populacional do ABC com o crescimento da frota veicular. A região vive a expectativa de ganhar mais 200 mil habitantes nas próximas duas décadas, enquanto 145 mil automóveis podem chegar às ruas a cada ano. Em uma década, portanto, teríamos mais 1,450 milhão de carros, complementando a frota atual de mais de 1,062 milhão de veículos.

Uso compartilhado

Andrea Brisida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade do Consórcio Intermunicipal Grande ABC - órgão que reúne as sete prefeituras da região -, destaca que a utilização da bicicleta está na pauta dos governos municipais desde o começo do ano, dividida em três frentes: a construção de mais ciclovias, a implantação de ciclofaixas de lazer e de um programa de locação de bicicletas. Porém, por questões técnicas, os projetos seguem emperrados.

Enquanto os frutos das decisões regionais do Consórcio não são colhidos, iniciativas individuais poderiam sinalizar mudanças efetivas, mas ainda falta uma boa dose de ousadia para que estas também saiam do papel. Para exemplificar, Brisida destaca que São Bernardo incluiu em seu projeto de construção de corredores de ônibus a implantação de faixas para bicicletas. "Essa mudança estrutural vai acabar forçando a mudança de cultura. Conforme o uso da bicicleta for aumentando, mais mudanças na estrutura [viária] serão feitas."  

Fonte: Portal Repórter Diário

IBGE: 10% mais ricos têm 42% dos rendimentos do país


Rio de Janeiro – Apesar da melhoria no índice de Gini, que mede a desigualdade na distribuição de renda dentro do país, os 40% mais pobres da população brasileira eram responsáveis por 13,3% da renda total do país, enquanto os 10% mais ricos tinham 41,9% em 2012.
Os dados foram divulgados hoje  (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida dos brasileiros. O Índice de Gini caiu de 0,556 em 2004 para 0,507 em 2012 – quanto mais próximo de 0, melhor a distribuição da renda.
Se em 2002 os 10% com os maiores rendimentos ganhavam 16,8 vezes mais do que os 40% com as menores rendas, a proporção caiu para 12,6 em 2012. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013, que analisou os dados de 2012, no ano passado 6,4% das famílias recebiam até um quarto de salário mínimo por pessoa e 14,6% estavam na faixa entre um quarto e meio salário mínimo per capita.
Entre 2002 e 2012, a participação de outras fontes de renda, que não o trabalho, para o grupo de até um quarto de salário mínimo passou de 14,3% para 36,3%. Já para as famílias com rendimento per capita entre um quarto e meio salário mínimo, a participação das outras fontes passou de 6,5% para 12,9%. Nessa categoria de rendimentos entram os programas de transferência de renda do governo.
A questão racial também é destacada na desigualdade de rendimentos. Em 2002, nos 10% mais pobres da população, 71,5% eram pretos e pardos e 27,9% eram brancos, enquanto o 1% mais rico era composto de 87,7% de brancos e 10,7% de pardos. Em 2012, a proporção passou para 75,6% de negros e 23,5% de brancos entre os 10% com menores rendimentos e para 81,6% de brancos e 16,2% de pretos e pardo no 1% da população com as maiores rendas.
Fonte: Terra

Saneamento básico é o serviço com menor acesso nas cidades, diz IBGE


A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2013, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira mostra que, em 2012, 29,7 % dos domicílios urbanos no Brasil ainda não tinham acesso simultâneo aos serviços básicos de saneamento e iluminação. Destes domicílios, 93,5% apontaram a ausência de esgotamento sanitário.

Segundo o IBGE, o levantamento tem como objetivo possibilitar um conhecimento mais amplo da realidade social do país através de indicadores atualizados sobre seis temas: Aspectos demográficos, Famílias e domicílios, Educação, Trabalho, Padrão de vida e distribuição de renda e Saúde.
Em todo o Brasil, para cada 100 domicílios com acesso simultâneo aos quatro serviços investigados, havia 42 outros sem acesso a pelo menos um deles. A pior situação foi encontrada no Estado do Piauí, onde para cada domicílio com serviço havia 10,4 sem serviço. No Estado do Amapá essa razão era de 18,8 e em Rondônia, o número de domicílios sem serviço era de 10,4 para cada casa com serviços de saneamento e iluminação.
 Fonte: Terra

IBGE: 'geração canguru' ganha cada vez mais espaço


Entre os fenômenos de destacados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chama a atenção o crescimento da chamada “geração canguru”, termo usado para designar jovens de 25 a 34 anos que ainda vivem na casa dos pais. De 2002 a 2012, a proporção de jovens neste segmento passou de 20% para 24%.
A coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, diz que o fenômeno, recente e ainda pouco estudado no Brasil, vem seguindo uma tendência já observada nos países da Europa e pode ajudar a entender as mudanças ocorridas nas famílias no País.
A decisão de morar com os pais, segundo Saboia, pode se basear em justificativas e explicações diversas que envolvem desde questões financeiras (desemprego, custo habitacional), às questões psicológicas (comodismo, a chamada Síndrome de Peter Pan) e mesmo sociodemográficas (queda da taxa de fecundidade, aumento da idade ao casar, aumento do número de divórcios e separações conjugais), envolvendo diferentes graus de dependência econômica e familiar.
Porém, a questão central que recai sobre essa nova “geração” é que a opção de morar com os pais é feita de forma voluntária, uma vez que esses jovens possuem rendimentos e, no geral, alto grau de escolaridade. “Isso é fruto de vários adiamentos. Adiamento da idade para casar, do momento de ter filhos, de deixar a escola”, explica.
A geração canguru é formada 60% por homens e é maior na região Sudeste – 26,7% - , contra os 15,9% observados na região Norte. Outra diferenciação importante dentro desde fenômeno é a renda. Do total de jovens em arranjos familiares com parentesco, cerca de 11,5% possuíam filhos entre 25 e 34 em casa. Nos arranjos com renda per capita de até meio salário mínimo este número passa para 6,6%, chegando a 15,3% nas famílias com renda entre dois a três salários mínimos per capita.

Fonte: Terra